Inteligência Artificial, com todas as suas vantagens e desvantagens, tornou-se o epicentro do debate mundial, um tema quente que não deixa ninguém indiferente. Nesta nova edição da Prisma não quisemos virar as costas a esta revolução em que já estamos imersos e dedicámos o nosso tema de capa a refletir sobre o modo como a IA generativa está a transformar as estratégias de negócio e como podemos usá-la em nosso benefício. Para completar a análise, aprofundámos o tema em tópicos como as novas profissões emergentes ligadas à IA, como os chamados prompts engineers, pessoas capazes de projetar as linguagens que permitem orientar o processo criativo da IA generativa. Também mergulhámos na batalha mundial pela produção de microchips de alto desempenho, essenciais para o processamento mais rápido de grandes quantidades de dados, que é a essência da Inteligência Artificial. Como é habitual, recolhemos, mais uma vez, a opinião de alguns dos maiores especialistas mundiais, liderados pelo Prémio Nobel de 2022, Philip Dybvig, talvez o maior especialista mundial em crises bancárias. Também entrevistámos Matthew O. Jackson, que dedicou a sua carreira à análise económica do impacto das conexões sociais e, para completar a shortlist, abordámos Nicholas Barr, uma referência obrigatória quando falamos de economia pública. O nosso país convidado nesta edição é o Brasil, um mundo de possibilidades devido ao seu grande potencial de investimento, mas que deve ser abordado com um profundo conhecimento da sua complexidade. E, finalmente, explicamos as chaves para o chamado “pensamento lateral”, uma perspetiva nova e criativa de abordar os problemas de uma forma diferente.